O Governo do Estado do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES) reafirma seu compromisso com a qualificação contínua dos profissionais da rede estadual de saúde.

A iniciativa incentiva a participação de coordenadores dos Núcleos de Educação Permanente (NEPs) das unidades administradas pela Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh), na 14ª Oficina de Metodologias Ativas: pistas para pensar tecnologias educacionais em saúde.

O evento iniciou nesta segunda-feira (15) e segue até o dia 17 de setembro, na sede da Escola de Saúde Pública do Maranhão (ESP/MA).

Participaram da oficina representantes dos NEPs do Hospital da Ilha, Hospital de Cuidados Intensivos, Hospital Dr. Genésio Rêgo, Policlínicas da Cidade Operária e da Vila Luizão, Hemomar, Centro de Hemodiálise, CER TEA 12+, CER Olho d'Água e Shopping da Criança.

Para o gerente de Educação, Residência e Pesquisa da Emserh, Josafá Marins, investir em capacitação é prioridade. "É fundamental fortalecer os profissionais que atuam nos NEPs, pois eles são multiplicadores do conhecimento em cada unidade de saúde. Essa oficina contribui para aprimorar ainda mais esse trabalho, ampliando a capacidade de planejar e executar ações que impactam diretamente a qualidade do atendimento prestado à população", destacou.

A atividade foi conduzida por Alexssandra Gomes Barros, coordenadora pedagógica da ESP/MA, que apresentou metodologias inovadoras para uso em processos de ensino-aprendizagem na área da saúde. "Nosso objetivo é mostrar como as metodologias ativas podem tornar a prática educativa mais participativa, dinâmica e transformadora", afirmou.

Segundo a consultora da Gerência de Educação, Residência e Pesquisa da Emserh, Luiza Samara, a integração promovida pela oficina fortalece toda a rede. "A troca de experiências e o contato com novas ferramentas são fundamentais para que o conhecimento se traduza em melhorias reais dentro das unidades. A Emserh segue comprometida em garantir saúde de qualidade por meio de uma gestão que valoriza a educação permanente", ressaltou.

A iniciativa também foi elogiada pelos participantes. "É uma oportunidade muito válida, porque fornece ferramentas para que possamos produzir e multiplicar ações educativas dentro da nossa unidade, alcançando diferentes profissionais e fortalecendo a qualidade do cuidado prestado", disse Célia Pontes, do NEP do Hospital da Ilha.

O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), realizou 34 procedimentos cirúrgicos em Imperatriz no fim de semana, contribuindo para reduzir o tempo de espera por cirurgias eletivas na região Tocantina. A ação faz parte do Programa Cirurgias - Aqui a Fila Anda.

Entre os dias 30 e 31 de agosto foram realizadas 22 cirurgias gerais e 12 cirurgias ginecológicas, oferecendo mais resolutividade e acesso à saúde para a população local. As cirurgias aconteceram no Hospital Macrorregional Dra. Ruth Noleto, unidade de referência da rede estadual na região.

O secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes, destacou o impacto da iniciativa. "Estamos avançando com as cirurgias eletivas para devolver qualidade de vida aos maranhenses. Essa é uma das prioridades do governo, garantindo que a fila realmente ande e que mais pessoas tenham acesso a procedimentos essenciais para sua saúde", afirmou.

O programa Cirurgias - Aqui a Fila Anda vem sendo implementado em várias regiões do Maranhão, ampliando o número de cirurgias e reduzindo a demanda reprimida acumulada durante os últimos anos, especialmente por conta da pandemia da Covid-19.

Com a aceleração das filas para cirurgias eletivas, milhares de pessoas ganharam mais qualidade de vida no Maranhão. O atendimento mais ágil e resolutivo adotado na gestão do governador Carlos possibilitou, de janeiro de 2022 a junho deste ano, a realização de 1.030.705 procedimentos ambulatoriais e hospitalares, sendo 714.000 cirúrgicos ambulatoriais e 316.705 cirúrgicos hospitalares.

De janeiro a junho deste ano, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou 134.319 procedimentos cirúrgicos ambulatoriais e hospitalares em unidades da rede estadual. Desse total, 93.581 foram de procedimentos cirúrgicos ambulatoriais e 40.738 de procedimentos cirúrgicos hospitalares.

O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), comemorou 14 anos de atividades da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque Vitória, nesta sexta-feira (29), uma celebração que ficou marcada pela ampliação em 65% no número de atendimentos realizados.

O equipamento integra a rede estadual de saúde e, somente no período de 2021 a 2024, ocorreram 1.309.896 registros de urgência com observação de até 24 horas em atenção especializada e um total de 4.395.608 atendimentos médicos.

No total, nos 14 anos de atividade, a unidade realizou 3.906.297 atendimentos de urgência, 13.108.331 atendimentos médicos, além de 156.646 transferências de pacientes para unidades de referência. Foram realizados também 10.521 atendimentos ortopédicos com imobilização provisória e 17.038.008 acolhimentos na classificação de risco.

"Os dados demonstram a grandiosidade do que é a UPA do Parque Vitória, reafirmando a referência que o equipamento é para as unidades básicas de saúde da região, sendo também contrarreferência para hospitais em caso de continuidade da assistência", disse a coordenadora de Urgência e Emergência da SES, Nayanne Lara Rocha.

"O nosso maior patrimônio não é a estrutura, mas as pessoas que compõem essa grande engrenagem e que fazem a unidade funcionar com qualidade. Somos uma unidade de urgência, que precisa prestar atendimento rápido, principalmente aos pacientes com alguma comorbidade. Enquanto unidade de porta aberta, a sua função é salvar vidas", frisou o diretor geral da UPA do Parque Vitória, Efraim Gama.

Solange Bastos Monteiro é diabética e tem 62 anos. Ela contou que todas as vezes em que se sente mal em decorrência da doença busca atendimento na UPA do Parque Vitória e é sempre bem atendida. "Por causa do diabetes eu senti tontura e mal-estar, mas agora eu estou me sentindo melhor. Aliás, quando eu venho aqui eu me sinto bem melhor, porque o atendimento daqui é 10", compartilhou.

Recebendo atendimento para tratar dores decorrentes da artrose, Constança de Fátima Martins, de 70 anos, também elogiou o acolhimento recebido na unidade. "Não é a primeira vez que recebo atendimento aqui. Como eu moro no Alto Turu, sempre que preciso venho aqui porque eu gosto do atendimento daqui".

Saiba mais

Inaugurada pelo Governo do Estado em 2011, a UPA do Parque Vitória é resultado dos investimentos na ampliação dos serviços em saúde, bem como da constante qualificação do corpo profissional para acolher usuários do SUS de todas as idades que fizerem uso da unidade.

A UPA do Parque Vitória é de Porte II, com capacidade de atendimento de até 250 pacientes por dia, para populações de 100.001 a 200.000 habitantes. Além do suporte de Urgência e Emergência, a UPA também presta assistência clínica e pediátrica, contando com 14 leitos no total, sendo 8 da Ala Amarela, 5 da Ala Vermelha e 1 leito de Estabilização. Nestes 14 anos de funcionamento, a UPA do Parque Vitória acolheu 189.044 pacientes na Ala Amarela e outros 62.458 na Ala Vermelha.

Na manhã desta terça-feira (26), foi realizada no Hospital Dr. Genésio Rêgo, em São Luís, uma programação especial alusiva ao Agosto Lilás, mês de conscientização e enfrentamento à violência contra a mulher. A ação reuniu representantes de instituições que compõem a rede de proteção, autoridades e usuárias do hospital, em um momento de diálogo e sensibilização. O HGR integra a rede estadual de saúde e é administrado pela Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh).

De acordo com a diretora técnica da unidade, Tamires Lucena, é importante integrar a assistência à saúde com iniciativas educativas e de proteção social. "O hospital é um espaço de cuidado integral. Aqui não tratamos apenas sintomas ou doenças. Nossa missão também é informar, orientar e acolher. Por isso, aproveitamos estas datas especiais, como o Agosto Lilás, para levar informação sobre direitos e serviços, fortalecendo a rede de apoio e garantindo dignidade às mulheres", pontuou.

A programação contou com a participação da diretora da Casa da Mulher Brasileira em São Luís, Susan Lucena, que apresentou o papel do equipamento público, referência nacional no acolhimento às mulheres em situação de violência. "A Casa da Mulher Brasileira reúne, em um só local, delegacia, Defensoria Pública, Ministério Público, Juizado, acolhimento psicossocial, apoio social e capacitação profissional. Isso significa que a mulher não precisa peregrinar em busca de ajuda: ela encontra todos os serviços integrados, em um espaço seguro e humanizado. É importante que todas as mulheres saibam que existem caminhos e que nenhuma mulher precisa enfrentar a violência sozinha", afirmou.

A rede de enfrentamento também conta com o trabalho da Patrulha Maria da Penha, formada por equipes da Polícia Militar, que realizam o acompanhamento de mulheres com medidas protetivas. A soldado PM Iara, integrante da patrulha, destacou o caráter preventivo e protetivo da atuação policial. "A Patrulha Maria da Penha é um braço da segurança pública dedicado a proteger vidas. Garantimos que as medidas protetivas sejam cumpridas e que a mulher se sinta segura para retomar sua vida. Estar aqui hoje, em um hospital, conversando com pacientes, é uma forma de mostrar proximidade e de reforçar que a rede funciona, que a proteção existe e pode ser acionada", destacou a policial.

A representante do Departamento de Atenção à Saúde da Mulher da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Rayssa Nunes, ressaltou que os serviços de saúde desempenham um papel estratégico no enfrentamento à violência doméstica. "Muitas mulheres chegam às unidades de saúde machucadas ou fragilizadas, e ali se revela a violência sofrida. Por isso, nossos profissionais são capacitados para identificar sinais, orientar e encaminhar para os serviços de proteção. Nossa rede está atenta, com equipes treinadas para identificar possíveis vítimas de violência e fornecer acolhimento, segurança e suporte à essas mulheres", explicou.

As palestras tiveram boa receptividade entre os usuários do hospital. A jovem Tatiana Martins, 33 anos, que aguardava atendimento, aprovou a iniciativa. "Achei muito importante. Às vezes a gente não tem informação de onde procurar ajuda e esse tipo de palestra abre os olhos de muitas mulheres. É bom saber que temos apoio e que podemos contar com profissionais e instituições que realmente se preocupam com a gente", disse.

Agosto Lilás

A campanha Agosto Lilás foi instituída em todo o país como um período dedicado a reforçar as políticas de prevenção e combate à violência doméstica, lembrando a sanção da Lei Maria da Penha, em 2006, considerada um marco no enfrentamento à violência de gênero no Brasil.