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Direto das Unidades

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Hospital Dr. Genésio Rêgo realiza 4ª edição do Projeto Gota de Amor

Hospital Dr. Genésio Rêgo realiza 4ª edição do Projeto Gota de Amor

Mais uma edição do Projeto Gota de Amor "Uma gota salva vidas", desenvolvido pelo Hospital Dr. Genésio Rêgo, foi realizada na manhã desta quarta-feira (3), na unidade. O objetivo é contribuir para o abastecimento e melhorar os estoques de sangue do Hemomar.
"Esse projeto faz parte de uma corrente de solidariedade. Começamos com o projeto voltado aos pacientes do hospital, mas ao longo dos anos ampliamos graças as parcerias", frisou a coordenadora do Serviço Social do Hospital Dr. Genésio Rêgo, Leandra Fernandes.
O projeto entrou na sua quarta edição com vários parceiros: Exército Brasileiro, por meio do 24º Batalhão da Infantaria de Selva (24º BIS); Colégio Militar; Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Agerp); Secretaria de Estado de Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid) e Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).
"Desde o ano passado compomos essa parceria. Os colaboradores do Genésio Rêgo estiveram na nossa sede divulgando o projeto da doação de sangue. Pra gente é fundamental tudo aquilo que possibilita salvar vidas, a gente sempre fala que pessoas salvam pessoas e a doação de sangue sem dúvida é uma das formas mais reais de salvar vidas", ressaltou a supervisora de Assistência aos Servidores da Seap, Madalena Barbosa.
No lançamento desta 4ª edição do Projeto Gota de Amor, pacientes tiveram acesso a informações sobre a doação de sangue, puderam tirar dúvidas e entender sobre a importância do gesto. Ainda no ambulatório da unidade de saúde, os usuários do SUS foram recepcionados com uma apresentação como parte do 3º Festival Sesc Bandas de Música.
"Os nossos bancos de sangue precisam ser constantemente alimentados e nem sempre os nossos doadores estão disponíveis para doação e há um limite também por ano. Quanto mais pessoas, órgãos e instituições abraçarem essa campanha, mais chance de viver terão aquelas pessoas que necessitam de sangue, esse hemocomponente que é tão importante para as nossas vidas", reforçou a assistente social do Setor de Captação de Sangue e Medula Óssea do Hemomar, Jaquelucia de Sousa.
A 4ª edição do Projeto Gota de Amor será no dia 16 de julho, no Hemomar.
O Hospital Dr. Genésio Rêgo compõe a rede de Estado da Saúde e é administrado pela Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh).
Para doar
Pessoas saudáveis, com idade entre 16 e 69 anos, pesando no mínimo 50 kg e que não estejam. Menores de 18 anos precisam de autorização dos pais ou responsáveis legais. Além disso, é necessário apresentar um documento oficial com foto.
Com obras em andamento, Hospital da Ilha terá 33 novos leitos de UTI

Com obras em andamento, Hospital da Ilha terá 33 novos leitos de UTI

O Hospital da Ilha, uma das principais referências em atendimento de alta complexidade no Maranhão, está em fase de ampliação com a construção de 33 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A obra, dividida em três alas com 11 leitos cada, visa reforçar a estrutura hospitalar voltada ao atendimento de pacientes em estado grave.
O secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes, esteve no hospital para acompanhar o andamento das obras, discutir prazos de entrega e alinhar estratégias de funcionamento para o novo setor. Segundo ele, o Hospital da Ilha desempenha papel estratégico na rede estadual de saúde, tanto pela capacidade de atendimento quanto pela oferta de serviços especializados.
"O Hospital da Ilha é uma das principais unidades de saúde que o Governo do Estado dispõe em sua rede. Além de oferecer cirurgias e atendimentos especializados, como a Unidade de Tratamento de Queimados, ele é peça-chave no nosso projeto de ampliar e fortalecer a saúde pública no Maranhão", afirmou o secretário Tiago Fernandes.
A construção está atualmente na fase de instalação elétrica, hidráulica, sistemas hidrossanitário e de combate a incêndios. Para a diretora-geral da unidade, Ana Carolina Hortegal, a ampliação representa um avanço importante na capacidade de resposta hospitalar.
"É uma segurança para as pessoas que necessitam de um suporte de tratamento avançado. A iniciativa do governador Carlos Brandão permite aumentarmos também a nossa oferta alcançando quem mais precisa", afirmou.
Referência em cirurgia geral, o Hospital da Ilha também conta com especialidades médicas como gastroenterologia, urologia, neurocirurgia, ortopedia, cardiologia, vascular, oftalmologia, e outros. Ainda abriga a Unidade de Tratamento para Queimados (UTQ), serviço de ponta que acolhe pacientes vítimas de queimaduras e que precisam de assistência especializada.
Sobre o Hospital da Ilha
Inaugurado em março de 2022, o Hospital da Ilha é a maior unidade hospitalar do Maranhão, com mais de 200 leitos. Integrante da rede estadual de saúde, é gerenciado pela Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh) e tem se consolidado como um dos principais centros de atendimento especializado do estado.
Governo celebra os 106 anos do IOC/LACEN-MA com seminário sobre vigilância laboratorial

Governo celebra os 106 anos do IOC/LACEN-MA com seminário sobre vigilância laboratorial

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, realizou no auditório do IOC/LACEN-MA, entre os dias 25 e 26 de junho o II Seminário Estadual da Rede de Laboratórios do Maranhão, com o tema "Transversalidade da Vigilância Laboratorial na Vigilância em Saúde e Atenção Primária".
O objetivo do seminário é a troca de experiências entre diferentes âmbitos relacionados à rede de laboratórios, além de apresentar as boas práticas e projetos desenvolvidos no âmbito da Vigilância Laboratorial. O público presente reuniu coordenadores e profissionais da área de laboratórios, gestores em saúde e servidores públicos da área da saúde.
"Os municípios precisam saber a importância da vigilância. Não se faz gestão sem dados, sem informação. Precisamos fazer um trabalho integrado da atenção primária e toda a vigilância, incluindo a vigilância laboratorial. O IOC/LACEN vem avançando, por exemplo, com a habilitação da análise de raiva humana, que é única no nordeste, pesquisas em parceria com as universidades dos Estados Unidos, além de pesquisas pioneiras em parceria com a Fiocruz. Isso mostra o nível de capacidade técnica que o Maranhão tem. Agora o Estado está investindo, em parceria com a OPAS, na criação de unidades descentralizadas do IOC/LACEN, para que cada região do estado tenha minimamente uma sala para recebimento e acondicionamento de amostras, no sentido de um diagnóstico mais rápido, próximo aos municípios", pontuou a secretária adjunta da Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde, Deborah Campos.
O diretor geral do Instituto Oswaldo Cruz – Laboratório Central do Maranhão, Lídio Gonçalves Neto, destacou a importância do evento que é alusivo aos 106 anos do IOC/LACEN-MA, fundado em 1919. "O tema do nosso seminário que envolve os 106 anos do IOC/LACEN-MA é baseado na importância da integração entre as vigilâncias e outras instituições envolvidas na vigilância em saúde do nosso Estado. Nós abordamos temas como a importância de ações integradas entre a vigilância sanitária e ambiental, entre a vigilância epidemiológica, atenção primária e IOC/LACEN-MA. É preciso que esse fluxo, que já está estabelecido, seja cumprido para que a gente consiga enxergar melhor o nosso território, o nosso estado, intervindo nas melhores estratégias de ação, de controle e prevenção de doenças", frisou Lídio Gonçalves.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Santa Inês, Ezna Barros, elogiou a iniciativa. "Para mim o evento está sendo maravilhoso porque a gente tá buscando cada dia mais conhecimento dentro da área profissional. E que se possa pôr em prática na nossa regional com todos os treze municípios. A gente tá levando uma bagagem muito boa para disseminar diante de todos os municípios da nossa regional".
A diretora do Laboratório Central de Bacabal, Thaysa Araújo, também participou e destacou a importância de replicar as informações recebidas. "É a primeira vez que participo do evento e foi muito importante eu ter vindo para poder repassar esse conhecimento para a coordenação de vigilância da atenção básica. Um conhecimento a mais sempre é bom para contribuir com a saúde de qualidade lá do município de Bacabal", disse Thaysa.
106 anos IOC/LACEN-MA
Fundado em 1919, o Instituto Oswaldo Cruz iniciou suas atividades como um centro de pesquisa e atuou na produção de vacinas. Em 1923, o instituto foi responsável pela identificação de casos de febre tifóide e da peste bubônica no estado. A partir de 1938, suas atividades eram voltadas a pesquisas experimentais e industriais relacionadas ao diagnóstico de doenças transmissíveis e análise de gêneros alimentícios.
Em 2004, passou a funcionar como Laboratório Central de Saúde Pública no Maranhão, vinculado ao Ministério da Saúde. Neste momento, o IOC/LACEN/MA deixou de realizar exames de atenção primária e passou a se reestruturar para ser o laboratório de média e alta complexidade de interesse em saúde pública como hoje é conhecido.
Centro TEA 12+ registra mais de 160 mil atendimentos

Centro TEA 12+ registra mais de 160 mil atendimentos

O Governo do Maranhão alcançou a marca de 163.277 atendimentos realizados no Centro TEA 12+, unidade especializada no cuidado de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) com 12 anos ou mais. Inaugurado em abril de 2023, o equipamento de saúde, localizado no bairro da Cohab, em São Luís, é referência na assistência multiprofissional a adolescentes, jovens e adultos com TEA.
Resultado do investimento da gestão estadual, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o Centro TEA 12+ é um espaço de acolhimento e reabilitação que oferece um conjunto integrado de serviços. De abril de 2023 a maio de 2025 foram mais de 46 mil consultas com equipes multidisciplinares e mais de 111 mil procedimentos realizados. O centro conta com atendimento em especialidades como neurologia (2.263 consultas), psiquiatria (2.351), psicologia (14.493 sessões), além de serviços em terapia ocupacional, fisioterapia, psicopedagogia, fonoaudiologia, educação física, arteterapia e exames como eletroencefalograma.
A diretora do Centro TEA 12+, Eliana Bonfim, destaca o impacto da unidade na vida das famílias. "O TEA 12+ tem sido essencial para garantir um cuidado contínuo a pessoas com autismo. Aqui, o atendimento é feito com planejamento terapêutico individualizado e acompanhamento constante da evolução dos pacientes. Nós também desenvolvemos o TEA Acolhendo - um projeto pensado justamente para que nós pudéssemos acolher, cuidar e dar o suporte emocional para os cuidadores familiares e um curso de manejo de crises para esses responsáveis", afirmou Eliana.
A rotina intensa de atendimentos no centro demonstra a relevância do serviço para as famílias maranhenses. Somente os psicólogos da unidade realizaram 14.493 sessões e 27.890 procedimentos terapêuticas no período. Também se destacam os serviços de terapia ocupacional e fisioterapia, que juntos somam mais de 19 mil procedimentos.
A jornada terapêutica no TEA 12+ começa com consultas nas especialidades de psiquiatria, neurologia e avaliação multiprofissional, incluindo nutrição, psicologia, serviço social e enfermagem. Com base nas necessidades individuais, o paciente é inserido gradualmente em até duas terapias por vez — como psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional ou fisioterapia — com sessões semanais. Conforme a conclusão das etapas iniciais, novas terapias são adicionadas, respeitando o ritmo e o plano terapêutico de cada pessoa. O centro também oferece psicoterapia e grupos de apoio para familiares, além de cursos com orientações sobre manejo de crises e estratégias para o dia a dia.
Pais e responsáveis relatam a diferença que o centro tem feito na rotina de cuidado. A cuidadora de idosos, Márcia Regina Correia, de 53 anos, é mãe de Richard José Dias, de 16 anos. "Ele sempre foi pacato, mas solitário. Desde que começou aqui, está mais enturmado, participa das atividades e se desenvolve. Gosto muito do atendimento", contou a cuidadora.
Ana Maria Marinho, de 51 anos, também compartilha sua experiência com o filho Marco Jonathan, de 17 anos. "Antes, ele era muito isolado. Com as terapias, passou de autismo nível 2 para nível 1, fala mais, se socializa e participa. E eu também sou acompanhada aqui, o que faz toda a diferença. Tenho só gratidão pelo acolhimento", afirmou Ana Maria.
Acesso
O acesso ao Centro TEA 12+ é feito de forma regulada, mediante apresentação de laudo com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). O paciente ou responsável pode iniciar o processo por meio do Viva/Procon, encaminhando a documentação exigida. Após a análise, o usuário é convocado para comparecer à unidade, onde é aberto o prontuário e agendadas as primeiras consultas.

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